"Nós queríamos definir nossa música com o Celtic Frost. Nós sentimos que tínhamos de fazer isso para conosco. Num nível pessoal, nós queríamos adicionar mais qualidade como músicos.
Nós basicamente tínhamos começado a aprender a tocar nossos instrumentos!" - Tom Gabriel Fischer
"Se você olhar para a história do Hellhammer, há um nome que resistiu a tudo. E esse nome é Tom G. Warrior. Porque ele tinha a vontade, ele tinha a determinação." - Martin Eric Ain
"A maioria dos caras naquela época só queria saber de trepar, beber, fumar maconha, essas coisas de quando você tem entre 13 e 18 anos". Então eu acho que, quando entrei para a banda, começamos a desenvolver esse projeto como algo coeso", declarou Martin.
Com o fim do Hellhammer decretado em maio de 1984, Tom Warrior e Martin Ain definiram os rumos de sua música, dando origem ao Celtic Frost. A grande questão era quem seria o novo baterista para o projeto.
"Nós gostamos da agressividade do Hellhammer, mas o Hellhammer era apenas aquilo, era o extremo. Nós queríamos incorporar muito mais, musicalmente, visualmente. Nós não queríamos limites, não queríamos estar presos a nenhuma das "leis" do heavy metal. Por isso deixamos o Hellhammer para trás. Nós literalmente concebemos a idéia visual de cada álbum, sobre o que as músicas seriam e tudo era insanamente detalhado. A indústria nunca tinha visto nada assim." - Tom Gabriel Fischer
"Quando falavam em música pesada, todos queriam emular o AC/DC, que era a maior banda do mundo naquela época. O grande barato era soar como o AC/DC, e tinha gente que conseguia, mas tinha tanta gente fazendo isso antes do advento do metal extremo que, quando ouviam a nossa música, pensavam 'de jeito nenhum'. Nós precisávamos de um baterista profissional para gravar o álbum com a gente, o que era muito difícil, porque na suíça os bateristas profissionais só tocavam jazz. Eles não queriam ter nada a ver com Rock and Roll, muito menos com Heavy Metal. E o único capaz disso era Stephen Priestly, mas ele não teve coragem de entrar para a banda efetivamente, declara Martin. Um dos álbuns mais lendários doMetal Extremo estava para ser criado por nós, então fomos a casa desse baterista, e lá estava seu pai, fumando cachimbo numa cadeira de balanço, dizendo ‘eu não vou deixar meu filho gravar com uma banda de Heavy Metal’. Nós tivemos que dizer: ‘Olha, o seu filho é muito talentoso, é uma oportunidade única para ele, só vai levar alguns dias’ e após muita resistência ele disse: ‘Ok, eu permito que ele faça esse álbum’. Foi assim que um dos mais influentes álbuns do Metal Extremo surgiu. E tudo que veio dele foi mágico." - Tom Gabriel Fischer
*Biografia em construção.
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