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By Ferramentas Blog

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

CELTIC FROST

Formado das cinzas do pioneiro Hellhammer em junho de 1984, o Celtic Frost foi uma influência tanto para o Metal Extremo quanto para sua vertente Gótica e também para muitos artistas do mainstream, estabelecendo muitos dos elementos musicais e visuais que vieram a se tornar sinônimos de bandas como Therion, Emperor, Paradise Lost, Darkthrone, Dimmu Borgir, Kreator, Obituary, Nile e incontáveis outras. É inegável o papel que essa banda desempenhou na história da música pesada. Os temas obscuros, as composições perturbadoras, as imagens doentias que se uniam para formar um mosaico de influências e, mais de vinte anos depois, ainda são referência. A saga do Celtic Frost e seus grandes momentos, suas decepções, os instantes à beira do abismo e o seu retorno das cinzas... Todos os elementos que formam uma grande epopéia e, graças a forças além de nossa compreensão, ainda está muito longe de acabar...




"Nós queríamos definir nossa música com o Celtic Frost. Nós sentimos que tínhamos de fazer isso para conosco. Num nível pessoal, nós queríamos adicionar mais qualidade como músicos.

Nós basicamente tínhamos começado a aprender a tocar nossos instrumentos!" - Tom Gabriel Fischer


"Se você olhar para a história do Hellhammer, há um nome que resistiu a tudo. E esse nome é Tom G. Warrior. Porque ele tinha a vontade, ele tinha a determinação." - Martin Eric Ain


Thomas Gabriel Fischer foi o produto de um lar partido e de uma educação economicamente instável - uma situação rara na Suíça, país em que nasceu. Porém, essa foi a base perfeita para instilar em sua alma a ambição que o tornaria um líder. Recém-saído do segundo grau, ojovem Tom já tinha sido atraído pela "Nova Onda do Heavy Metal Britânico" (New Wave of British Heavy Metal, ou NWBHM), de bandas como Venom, Iron Maiden, Judas Priest, Black Sabbath, Motörhead, Raven, etc... Logo “mudou” seu nome para Tom Warrior e tornou-se vocalista e guitarrista do projeto. Tendo Steve Warrior no baixo e Bruce Day na bateria, ele formou o lendário Hellhammer, em 1982. Naquele ano, o Venom já lançava seu segundo disco (o clássico "Black Metal"), que batizaria definitivamente todo um estilo. O som simples e furioso do Hellhammer, entretanto, daria forma a uma nova vertente do Metal Extremo. Pouco tempo depois, Steve Warrior seria substituído por Martin Eric Ain (também um pseudônimo) e começariam a se apresentar nas ruínas de teatros destruídos durante a Segunda Guerra Mundial. Segundo Tom Warrior, foi "um milagre" os dois (Martin e ele) terem se conhecido. As idéias que os dois discutiram para sua música não eram facilmente aceitas por outros músicos na Suíça do começo dos anos 80.



"A maioria dos caras naquela época só queria saber de trepar, beber, fumar maconha, essas coisas de quando você tem entre 13 e 18 anos". Então eu acho que, quando entrei para a banda, começamos a desenvolver esse projeto como algo coeso", declarou Martin.

 Com o fim do Hellhammer decretado em maio de 1984, Tom Warrior e Martin Ain definiram os rumos de sua música, dando origem ao Celtic Frost. A grande questão era quem seria o novo baterista para o projeto.


"Nós gostamos da agressividade do Hellhammer, mas o Hellhammer era apenas aquilo, era o extremo. Nós queríamos incorporar muito mais, musicalmente, visualmente. Nós não queríamos limites, não queríamos estar presos a nenhuma das "leis" do heavy metal. Por isso deixamos o Hellhammer para trás. Nós literalmente concebemos a idéia visual de cada álbum, sobre o que as músicas seriam e tudo era insanamente detalhado. A indústria nunca tinha visto nada assim." - Tom Gabriel Fischer





"Nós sabíamos desde o começo que seria uma entidade completamente diferente. Começamos a trabalhar o conceito desde o começo, desenvolvemos o que o Celtic Frost deveria se tornar. Nós pensamos em idéias para o nome, em conceitos para os três primeiros álbuns, os títulos - nós já sabíamos como a arte gráfica seria. Com o Hellhammer isso não acontecia, porque sentíamos que a música era separada da arte gráfica." - Martin Eric Ain


 "Quando falavam em música pesada, todos queriam emular o AC/DC, que era a maior banda do mundo naquela época. O grande barato era soar como o AC/DC, e tinha gente que conseguia, mas tinha tanta gente fazendo isso antes do advento do metal extremo que, quando ouviam a nossa música, pensavam 'de jeito nenhum'. Nós precisávamos de um baterista profissional para gravar o álbum com a gente, o que era muito difícil, porque na suíça os bateristas profissionais só tocavam jazz. Eles não queriam ter nada a ver com Rock and Roll, muito menos com Heavy Metal. E o único capaz disso era Stephen Priestly, mas ele não teve coragem de entrar para a banda efetivamente, declara Martin. Um dos álbuns mais lendários doMetal Extremo estava para ser criado por nós, então fomos a casa desse baterista, e lá estava seu pai, fumando cachimbo numa cadeira de balanço, dizendo ‘eu não vou deixar meu filho gravar com uma banda de Heavy Metal’. Nós tivemos que dizer: ‘Olha, o seu filho é muito talentoso, é uma oportunidade única para ele, só vai levar alguns dias’ e após muita resistência ele disse: ‘Ok, eu permito que ele faça esse álbum’. Foi assim que um dos mais influentes álbuns do Metal Extremo surgiu. E tudo que veio dele foi mágico." - Tom Gabriel Fischer




*Biografia em construção.

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